sexta-feira, 4 de maio de 2012

Saudade da minha carteira vazia


Às vezes, leia-se quase sempre, me questiono sobre o tempo. É Sr. Einstein, perdoe-me por citar você aqui nesse simples post de reflexão e questionamento, mas você e a sua relatividade estavam certíssimos. A velocidade do tempo varia de acordo com o referencial. O tempo viaja em diferentes velocidades e pra mim, nos últimos anos, tem parecido um avião a 800 km por hora.
Digo isso, pois, mesmo sendo clichê, precisamos admitir que depois de certa idade (pra ser mais exata, a minha) o tempo passa tão depressa que mal conseguimos nos lembrar dos nossos últimos aniversários. É como que se de repente o meu tempo que era como um fietinho 147, que andava super devagar, começasse a tomar velocidade e se transformasse em um avião, como citei no inicio.
Provavelmente a ideia desse post surgiu por esse mês ser o mês do meu aniversário. Então isso é basicamente um post lamentação desabafo.
Sou do clube que apoia e defende a diferença da idade cronológica e da idade mental. O ser humano se preocupa muito com essa tal de idade cronológica. Eu, particularmente, prefiro uma idade mental com evoluções positivas, inteligência, maturidade e mais um punhado de coisas boas. Portanto tudo que eu me referir aqui será em relação com a idade mental. 
Como nos damos conta e conseguimos perceber que crescemos mentalmente? A maioria das pessoas pensaria em independência, responsabilidade, experiências, valores diferentes, visões novas e por aí vai. Estou de acordo com a maioria das pessoas, mas hoje pela manhã achei uma maneira diferente (bem diferente, engraçada, louca e minha) de exemplificar o quanto eu cresci mentalmente.
A minha carteira não é organizada desse jeito, hahaha.
Pela manhã abri minha carteira para repor um dinheiro e notei que tudo estava uma zona. Papéis, cartões, fotos 3x4, dinheiro, tudo misturado e muito apertado. Olhando aquela cena me recordei do dia que ganhei a minha primeira carteira... isso já têm alguns anos. Eu ficava até acanhada de usar, pois não tinha nada para colocar lá. Eu não tinha maturidade, responsabilidade e não precisava me preocupar com as coisas que deveriam estar lá dentro como dinheiro, documentos, cartão de crédito, extratos bancários... basicamente, coisas que de um jeito ou de outro dão dor de cabeça. Antigamente eu queria me preocupar com essas coisas e como todas as crianças, eu brincava de ser gente grande.  
Com tempo e com as experiências eu fui me tornando cada vez mais cuidadosa e adquirindo responsabilidades. Acompanhando isso notei que a minha carteira ficava mais cheia de preocupações (antes fosse de dinheiro!). Foi quando eu me dei conta e pensei comigo "poxa, eu cresci". Eu sei, é confuso e você que está lendo pode nem concordar, mas hoje pela manhã ao analisar aquela cena eu pensei nisso. 
É como se o meu crescimento relacionado aos aspectos de responsabilidade e independência fossem proporcionais ao número de cartões que eu tenho na carteira. Como tudo na vida, isso têm prós e contras, mas a minha intenção é não focar nisso para que esse meu desabafo e compartilhamento de experiência não se tornem repetitivos. Por mais que tenha prós, eu não queria ter tantos cartões e cá entre nós, sinto saudade da minha carteira vazia. 

E você, quantos cartões possui na sua carteira?

domingo, 29 de abril de 2012

Como uma fênix


Por algumas razões, que nem são tão claras pra mim, resolvo voltar com isso aqui, mas dessa vez um pouco diferente. 
Vou tentar não me limitar quanto aos assuntos contidos aqui. Das outras vezes eu fiz isso. Tentei um blog sobre música, tentei um blog-diário, tentei um blog sobre sentimentos e nada passou de posts publicados e, depois de alguns meses, excluídos. Dessa vez vai ser diferente. Vou escrever simplesmente sobre o que der na minha cabeça, por isso, peço para que não pensem "isso aqui é uma bagunça!". Pode até ser uma bagunça, mas é a minha bagunça, a minha mente. Os assuntos serão aleatórios assim como as minhas ideias, que surgem de uma hora pra outra. 
Então hoje, até com um layout diferente, eu renasço das minhas próprias cinzas aqui no blog, como uma fênix.
A fênix é um pássaro da mitologia grega e já que eu inventei essa história de renascer aqui no blog a partir das minhas cinzas, nada mais justo que um post sobre mitologia grega. 
Não sou nenhuma expert no assunto, mas confesso que gosto bastante e procuro entender sobre esses estudos de mitos gregos. De tudo que vi, o que mais me encantou foi a Saga Percy Jackson e os Olimpianos. Essa saga possui 6 incríveis e criativos livros que com certeza merecem uma atenção especial.
Percy Jackson é o garoto-problema que não consegue parar em nenhuma escola. Com 12 anos ele chega até ser diagnosticado pelos humanos como uma criança hiperativa e disléxica, porém ninguém fazia ideia de que ele era assim graças aos seus poderes. Percy é filho de um dos maiores deuses da história da mitologia grega e sua mãe é uma humana fazendo dele um semi-deus. Monstros começam o perseguir e com o tempo há a revelação de que Percy não é um garoto normal, e sim, um semi-deus. Além disso, ele descobre que o Raio de Zeus foi roubado e ele é a principal suspeita do roubo.  Percy se junta aos outros meninos semi-deuses ocupando uma vaga no acampamento meio-sangue e com seus amigos, Grover e Annabeth, enfrentam a missão de recuperar o raio de Zeus. Esse, certamente, não é o único problema que Percy encara. Ele enfrenta monstros mitológicos, visita o mundo inferior, descobre que pode fazer parte de uma profecia, se depara com o seu pai que o abandonou, desvenda uma traição ameaçadora para o mundo e se mete em muitas, mas muitas confusões. 
É uma pena não poder contar um pouco sobre os outros livros, pois qualquer palavra e falha minha aqui pode estragar as surpresas que o livro proporciona. 
O que mais me chama atenção nessa saga e no autor do livro é a maneira que ele consegue situar deuses importantíssimos, tais como Zeus, Poseidon, Hades, Ares, em um cenário tão atual. Ele traz criaturas e monstros para a realidade fazendo com que a leitura se torne ainda mais interessante. O livro é escrito de uma maneira jovem, sarcástica, atual, de leitura fácil contando histórias antigas e boas de ler. Se você gosta de uma leitura mais calma e reflexiva, não recomendo essa saga. Agora se você gosta de aventuras, contos, fantasia... você está esperando o que?! 


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Vontade. Desejo. Carinho.


Aquele cheiro em minha roupa preferida, o suor no meu cobertor amassado e a vontade de te ter me consomem. 
Oh, tempo. És para mim tão amigo, mas às vezes tão cruel. Passa devagar e quase que nunca chega a hora de sentir o meu amado. Mas quando estamos juntos, como apenas um, o meu amigo cruel passa voando, batendo as asas feito um beija flor.
Minha cabeça pensa naquelas noites, naqueles dias, nos seus sorrisos que me fazem sorrir, nas palavras sussurradas em meu ouvido, nos beijos apaixonados, nos abraços apertados transbordando de amor.
Vontade. Desejo. Carinho. Palavras que resumem o meu sentimento.
O nome disso? Eu não sei. Saudade, talvez.