Às vezes, leia-se quase
sempre, me questiono sobre o tempo. É Sr. Einstein, perdoe-me por citar
você aqui nesse simples post de reflexão e questionamento, mas você e a sua
relatividade estavam certíssimos. A velocidade do tempo varia de acordo com o
referencial. O tempo viaja em diferentes velocidades e pra mim, nos últimos
anos, tem parecido um avião a 800 km por hora.
Digo isso, pois, mesmo sendo clichê, precisamos
admitir que depois de certa idade (pra ser mais exata, a minha) o tempo passa
tão depressa que mal conseguimos nos lembrar dos nossos últimos aniversários. É
como que se de repente o meu tempo que era como um fietinho 147, que andava
super devagar, começasse a tomar velocidade e se transformasse em um avião,
como citei no inicio.
Provavelmente a ideia desse post surgiu por esse
mês ser o mês do meu aniversário. Então isso é basicamente um post lamentação
desabafo.
Sou do clube que apoia e defende a diferença da
idade cronológica e da idade mental. O ser humano se preocupa muito com essa
tal de idade cronológica. Eu, particularmente, prefiro uma idade mental com
evoluções positivas, inteligência, maturidade e mais um punhado de coisas boas.
Portanto tudo que eu me referir aqui será em relação com a idade mental.
Como nos damos conta e conseguimos perceber que
crescemos mentalmente? A maioria das pessoas pensaria em independência,
responsabilidade, experiências, valores diferentes, visões novas e por aí vai.
Estou de acordo com a maioria das pessoas, mas hoje pela manhã achei uma
maneira diferente (bem diferente, engraçada, louca e minha) de exemplificar o
quanto eu cresci mentalmente.
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A minha carteira não é organizada desse jeito, hahaha. |
Pela manhã abri minha
carteira para repor um dinheiro e notei que tudo estava uma zona. Papéis,
cartões, fotos 3x4, dinheiro, tudo misturado e muito apertado. Olhando aquela
cena me recordei do dia que ganhei a minha primeira carteira... isso já têm
alguns anos. Eu ficava até acanhada de usar, pois não tinha nada para colocar
lá. Eu não tinha maturidade, responsabilidade e não precisava me preocupar
com as coisas que deveriam estar lá dentro como dinheiro, documentos, cartão de crédito,
extratos bancários... basicamente, coisas que de um jeito ou de outro dão dor
de cabeça. Antigamente eu queria me preocupar com essas coisas e como todas as
crianças, eu brincava de ser gente grande.
Com tempo e com as experiências eu fui me tornando cada vez mais cuidadosa e adquirindo responsabilidades. Acompanhando isso notei que a minha carteira ficava mais cheia de preocupações (antes fosse de dinheiro!). Foi quando eu me dei conta e pensei comigo "poxa, eu cresci". Eu sei, é confuso e você que está lendo pode nem concordar, mas hoje pela manhã ao analisar aquela cena eu pensei nisso.
Com tempo e com as experiências eu fui me tornando cada vez mais cuidadosa e adquirindo responsabilidades. Acompanhando isso notei que a minha carteira ficava mais cheia de preocupações (antes fosse de dinheiro!). Foi quando eu me dei conta e pensei comigo "poxa, eu cresci". Eu sei, é confuso e você que está lendo pode nem concordar, mas hoje pela manhã ao analisar aquela cena eu pensei nisso.
É como se o meu crescimento relacionado aos
aspectos de responsabilidade e independência fossem proporcionais ao número de
cartões que eu tenho na carteira. Como tudo na vida, isso têm prós e contras,
mas a minha intenção é não focar nisso para que esse meu desabafo e
compartilhamento de experiência não se tornem repetitivos. Por mais que tenha
prós, eu não queria ter tantos cartões e cá entre nós, sinto saudade da minha
carteira vazia.
E você, quantos cartões
possui na sua carteira?
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